‘Trovadores Urbanos’ e as músicas que ninguém esquece na seresta

Com 25 anos de carreira, cantando e falando de amor e afeto, o grupo é quase um patrimônio paulista enaltecendo compositores brasileiros e não deixando morrer a boa música popular brasileira com letras inteligentes, histórias divertidas e muito romantismo.

Além das serenatas, dos telegramas animados, das apresentações artísticas dos quatro trovadores fundadores, a Maída e o Juca Novaes, a Valéria Caram e o Edu Santhana, e de inovações como a música e meditação no escuro, os “Trovadores Urbanos” estão sempre inventando moda. Ou melhor, inventando música e formas de presentear a população com momentos de tranquilidade, saudade e alegria pelo encontro com as raízes musicais de nossos avós.

Aproveitando que a sede do grupo fica em Perdizes e o sobrado parece uma casa de boneca, com muro romanticamente grafitado e luzinhas coloridas, os “Trovadores Urbanos” criaram desde 2010 a Seresta de Sexta.

Trata-se de uma apresentação gratuita e aberta ao público onde um casal de Trovadores aparece na sacada, às 20 horas e faz uma apresentação com canções inesquecíveis como A noite do meu bem, meu primeiro amor, trem das onze, como é grande meu amor por você e muitas outras.

A interação com os músicos e a plateia é tão grande, que não é raro o coral sobrepor a voz dos “Trovadores” e eles mesmos se transformarem na atração. O quintal da casa chega até a ser pequeno para a pequena multidão que costuma bater ponto toda sexta no número 651 da rua Aimberê.

Como as apresentações são ininterruptas há seis anos, as datas especiais como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e das Crianças, por exemplo, acabam sendo tema de serenata específica, com músicas que agradam mais o público a ser homenageado.

Agora no Natal, como não poderia ser diferente, as músicas natalinas são o destaque, envolvendo todas a família com canções inesquecíveis. E o mais legal é que quem canta são os Noeis acompanhados por um violonista, um quarteto de velhinhos super afinados que levam um sininho nas mãos e fazem coreografia divertida que agradam crianças de todas as idades.

O clima descontraído e romântico do lugar, com carrinho de pipoca, portões abertos das casas, luzinhas coloridas, gente sentada no chão, encostada nos muros e a boa música lembram uma cidadezinha do interior, contribuindo ainda mais pras pessoas sentirem saudade de suas origens, lembrarem de entes queridos, homenagearem pais e avós e ainda viverem uma experiência muito diferente da agitação desenfreada da cidade de pedra.

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Por Rose de Almeida do MICE Business em parceria de conteúdo com o São Paulo São.

 

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