‘Urban hacking’: o movimento de ocupaçao dos espaços públicos ganha força

Ocupar as cidades é algo que já vem acontecendo em muitas capitais, no mundo todo. Para entender melhor o Brasil e nossas relaçoes com o espaço público, vale ler o clássico do antropólogo Roberto DaMatta “A casa e a rua”, que afirma que, muito mais do que espaços físicos, ambos sao metáforas das nossas relaçoes sociais. Quem somos em casa, quem somos na rua, como nos comportamos em cada uma delas.

 

De um modo geral tratamos os espaços públicos como uma “terra de ninguém”. Não é à toa que jogamos lixo nas ruas, nem sempre achamos que devemos cuidar do patrimônio histórico, muitas vezes nao nos sentimos parte de uma grande comunidade. Por isto, os recentes movimentos de ocupaçao de espaços públicos sao uma forma de reverter nossa relaçao com a rua.

Dois exemplos me chamaram a atençao. Um é o Livre.Ria, no Rio de Janeiro, uma biblioteca pública itinerante que já está na sua 3ª ediçao e tem como objetivo incentivar a leitura. Outra é a praça Velorama, que fica na zona oeste de Sao Paulo e vai receber food trucks, lojas de produtos artesanais e atraçoes bacanas a cada sábado. Sempre aberta ao público e incentivando o cuidado com o que é de todos: https://goo.gl/8Lj1LK.

E aqui, mais exemplos interessantes a partir de uma busca no Google: http://goo.gl/QWv65W

Tania Savaget no BlueBus.

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