A empresa é uma consultoria de desenho urbano com sede em Copenhague, Bruxelas e Montreal. O trabalho compreende a atuação junto a governos para orientar a conquista de uma paisagem urbana mais apta para ciclistas, propondo soluções de planejamento, urbanismo e comunicação.
Como funciona a classificação
São coletados dados de mais de 600 cidades que tenham a partir de 600 mil habitantes, em todos os continentes. Na sequência do trabalho, apenas as cidades que tenham uma cota modal de bicicletas acima de 2% (com dados confiáveis) são colocadas na próxima rodada.
De acordo com a companhia, chegaram a essa etapa 115 cidades que receberam pontuação entre zero e quatro em 13 parâmetros que compreendem, entre outros pontos, a infraestrutura urbana para bicicletas, os indicadores de segurança e até mesmo o equilíbrio de gêneros entres os usuários do modal. Este ano criou-se pontuação bônus concedida por esforços ou resultados particularmente impressionantes.
O Top 20 é publicado a cada dois anos, desde 2011. De acordo com Morten Kabell, CEO da Copenhagenize, o ranking de 2019 oferece uma série de surpresas e mostra para várias cidades com tradição no uso da bicicleta que a implantação de melhores práticas é contínua.
“Enquanto Copenhague, Amsterdã e Utrecht permanecem no topo quando o assunto é urbanismo de bicicletas; este ano quatro recém-chegadas, de diferentes continentes, mostram como cidades de todas as partes estão olhando para a bicicleta como alternativa de transporte.” Ele se refere a Bogotá, Bremen, Taipei e Vancouver, que passaram a figurar entre as 20 em 2019. Bogotá é a única cidade da América do Sul na lista.
Entre as cidades que cresceram nos últimos anos Kabell destaca a capital norueguesa, que pulou da 19ª para a 7ª posição. “Oslo é um exemplo para todas as cidades que alguma vez pensaram ter um relevo montanhoso demais ou com neve para levar a sério as bicicletas como meio de transporte”, provoca o CEO.
Confira a lista das 20 melhores cidades do mundo para bicicletas
1. Copenhague, Dinamarca – 90,2%
2. Amsterdã, Holanda – 89,3%
3. Utrecht, Holanda – 88,4%
4. Antuérpia, Bélgica – 73,2%
5. Estrasburgo, França – 70,5%
6. Bordeaux, França – 68,8%
7. Oslo, Noruega – 62,5%
8. Paris, França – 61,6%
9. Viena, Áustria – 60,7%
10. Helsinki, Finlândia – 59,8%
11. Bremen, Alemanha – 58,9%
12. Bogotá, Colômbia – 58,1%
13. Barcelona, Espanha – 57,4%
14. Liubliana, Eslovênia – 57,1%
15. Berlim, Alemanha – 56,3%
16. Tóquio, Japão – 55,4%
17. Taipei, Taiwan – 54,5%
18. Montreal, Canadá – 53,6%
19. Vancouver, Canadá – 53,6%
20. Hamburgo, Alemanha – 52,7%
***
Por Daliane Nogueira no Hauss. Edição: São Paulo São. Mais na Wired (Inglês).