No coração da capital está a Praça da República, cercada por um complexo de cinco prédios parecidos, divididos entre sedes do governo, escritórios e hotéis, como o Marriot, tradicional por hospedar grandes nomes da era soviética. O lugar chegou a ser chamado Praça de Lenin – uma estátua do líder soviético foi erguida em 1940, mas acabou removida com a dissolução da União Soviética.
O Museu de História da Armênia, com riquíssimo acervo arqueológico, e a Galeria Nacional ficam na praça. No chafariz em frente, moradores e visitantes assistem todas as noites ao show das águas dançantes, ao som de trilha sonora que vai da música clássica à pop.
Erivan reserva ainda um cantinho especial para os brasileiros: a Praça Brasil, construída em 2000 e formada de canteiros da flor-símbolo do país, a miosótis. A praça foi uma resposta à renomeação, em São Paulo, da estação Ponte Pequena do Metrô, que virou Armênia em 1985. E pelo fato de o Brasil ter sido um dos primeiros países a reconhecer a Armênia como um Estado independente em 1991, após o fim da União Soviética.
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Por Renata Tranches para o Estadão.