Charles Cosac é novo diretor da Biblioteca Mário de Andrade

Na ocasião, Sturm destacou a importância da BMA como polo difusor das políticas voltadas à valorização das bibliotecas municipais, prioridade da atual gestão.

“Queremos que as bibliotecas do município se tornem equipamentos culturais dinâmicos e a Biblioteca Mário de Andrade é um bom exemplo disso. Queremos que ela seja um polo dinamizador e catalisador desse processo que vamos desenvolver com todas as bibliotecas. Aqui será uma espécie de catedral das bibliotecas de São Paulo, no sentido da grandeza, do reflexo e do eco que ela pode gerar no restante dos equipamentos. Além disso, é muito importante buscar a multidisciplinaridade, a variedade e a diversidade dentro dos equipamentos culturais”, afirmou o secretário.

De acordo com Cosac, novos projetos ainda estão sendo pensados, mas terão como foco a dinamização do espaço. “A expectativa é dar continuidade aos projetos que foram implementados e, a partir daí, começar a trabalhar definindo, primeiramente, a questão da informatização e da prevenção do acervo”, explicou ele.

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Fonte: Secretaria Executiva de Comunicação / Portal da Prefeitura.

Charles Cosac (Rio de janeiro, 1964) é um empresário brasileiro do setor editorial. Fundou, em 1997, ao lado do cunhado Michael Naify, a editora Cosac Naify, em São Paulo.

De milionária família de origem síria, dona de mineradoras, radicada no Brasil desde os anos 1940, Charles aprofundou estudos de teoria e história da arte na Inglaterra. É mestre em história e teoria das artes pela Universidade de Essex – onde também fundou a primeira coleção pública de arte latino-americana da Europa, a Ueclaa (University of Essex Collection of Latin American Art). Iniciou doutorado na Universidade de São Petersburgo, na Rússia, também em história e teoria da arte, sobre o artista russo Kazimir Malevich.

Retornou ao Brasil em 1996, radicando-se na cidade de São Paulo. Na editora Cosac Naify – tornada a partir dos anos 2000 referência no mercado brasileiro em termos de excelência editorial –, além de presidente, atuou também como editor de livros de arte, tendo trabalhado com artistas como Tunga, José Resende e Waltércio Caldas. Em 2001, editou monografia de formato inovador sobre o estilista brasileiro Alexandre Herchcovitch.

Em 2005, com exposição itinerante sobre a obra do artista Farnese de Andrade, foi laureado pelas associações paulista e brasileira de críticos de arte (APCA e ABCA) pela “melhor curadoria do ano”. Ainda em 2005, recebeu o primeiro Prêmio Bravo, como personalidade cultural do ano pelo conjunto de suas atividades.

Em 30 de novembro de 2015, Charles Cosac anunciou o encerramento das atividades da editora. A partir da data, o estoque remanescente ficou disponível na Amazon do Brasil. Dentre as causas do fechamento da Cosac Naify, Charles citou a crise econômica brasileira, a alta do dólar, o aumento da inflação, a complicada legislação tributária do país e a política de vendas, desejando encerrar suas atividades da mesma forma que começou, ao invés de descaracterizar o seu trabalho.

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Fonte: Wikipédia.

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