Cezira Rossato e outros agricultores da Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários de Itápolis (COAGROSOL – Itápolis-SP), fornecedores de suco de laranja, destacaram a boa organização da cooperativa, que com 15 anos, possui 350 cooperados. Além de exaltar, no fator Campo e Família, o produtor ter se transformado em empreendedor, a geração de renda e a valorização do funcionário.
A Associação dos Bananicultores de Miracatu, fornecedores da fruta para a alimentação escolar da RME, representados por Sergio D. Ramos e Rafael Grothe, comentaram sobre a manutenção do jovem no campo devido às perspectivas de crescimento da produção da banana e outros produtos, como doce de banana, palmito pupunha e mandioca, na Região do Vale do Ribeira.
Por fim, Sebastião Aranha, da Cooperativa dos Assentados e Pequenos Produtores (COAPRI), de Itapeva, fornecedores de feijão, comentou sobre a união que existe entre as famílias participantes da cooperativa. Ele também destacou a melhora na qualidade social e ambiental e a produção sem agrotóxicos em um assentamento da reforma agrária. O grupo finalizou colocando em questão o desafio de manter o produtor no campo, levar o produto até a cidade e oferecer produtos orgânicos.
Ao final, os participantes foram instigados a contribuir com ideias para ampliar a visibilidade da agricultura familiar no ambiente escolar. Diversas sugestões foram apresentadas e enviadas para o DAE. Entre elas estão: a realização de novos eventos e congressos, criação de materiais educativos que possam ser utilizados por alunos e pais, projetos que aproximem alunos e a comunidade escolar do agricultor por meio de visitas nas áreas rurais, a divulgação em mídias como televisão e rádio e até mesmo um canal de comunicação direta com o agricultor através do site DAE. Para a assessora do DAE, Danuta Chmielewska, “todas essas sugestões visam fortalecer e ampliar essa parceria já existente, e serão essenciais para as próximas tomadas de decisão”.
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Fonte: DAE / Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.