É o estádio da Cidade Universitária, o Armando Salles de Oliveira, com capacidade para 35 mil pessoas, maior que o Canindé. Só que diferente do estádio da Portuguesa, o da USP é praticamente “esquecido” e não recebe jogos ociais, desde 1988 na nal da Copa São Paulo de Futebol Júnior, dia 24 de Janeiro (um dia antes da nal nos dias de hoje) entre Nacional e América de Rio Preto, jogo vencido pelo Nacional por 3 a 0 e que garantiu o título para a equipe.
O estádio foi criado em 1971, fica localizado próximo ao portão 1 do Campus Butantã, inicialmente como uma divisão de esportes para a universidade, porém o projeto aumentou sua importância com a escolha para sediar os Jogos Panamericanos de 1975. Para receber a competição na época foram construídos quadras cobertas, velódromo, pista e atletismo e o tal estádio, mas um surto de meningite ocorrido na cidade em 1974 obrigou-se a transferir os jogos para a Cidade do México.
O espaço hoje é utilizado para treinamentos de basquete, futebol, remo, artes marciais, tênis, atletismo, badminton além de musculação e tness. O local também é usado para alguns eventos de região, como feiras de prossões. O local não é desconhecido dos alunos da USP, pois sob suas arquibancadas localiza-se o chamado “Favelão”, dormitório destinado aos alunos de baixa renda, que aguardam vaga no Conjunto Residencial da Universidade (Crusp).
A sua forma lembra o estádio Hermínio Ometto, do União São João de Araras (clube que ainda existe, mas se encontra licenciado para competições prossionais.), o estádio hoje se encontra em um estado de abandono, necessitando de reformas e que não tem previsão para acontecer. A ideia é que o estádio seja transformado em uma arena multiuso com restaurantes, banheiros e uma estrutura adequada que solucionem os problemas atuais, que passam pela falta de vias de acesso e estacionamento.
A única informação existente sobre o estádio receber competições, é a Copa USP, organizada e destinada aos funcionários e docentes da USP.
Sobre o local pouco conservado assentos aguardam qualquer movimentação no gramado – o campo, hoje, é dividido em dois para “atender a maior prática de atividades voltadas ao futebol no local”.
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Por Carlinhos Novack no São Paulo In Foco.