Segunda edição da Jornada do Patrimônio tem programação voltada para as famílias

Com o intuito de fomentar o conhecimento e a valorização do patrimônio histórico e cultural da cidade, o evento promove atividades de visitação a prédios históricos, além de roteiros de memória, apresentações artísticas e uma série de palestras e oficinas. A iniciativa, lançada em 2015, é inspirada nas Journées Européennes du Patrimoine, na França, e no Open House, em Nova York (openhousenewyork), nos Estados Unidos.

A programação cultural também contempla atividades de educação patrimonial para o público infantil. As crianças terão a oportunidade de conhecer a história da cidade e do bairro em que moram, participando dos roteiros a pé que promovem aulas de História a céu aberto. Também será possível conhecer comunidades indígenas que vivem nas zonas rurais da cidade de São Paulo, pouco conhecidas pela população paulistana.

A Jornada também propicia o conhecimento de espaços públicos que são possibilidades de passeios familiares ao longo do ano. Dentre estes locais estão a Casa Modernista e a Cinemateca Brasileira, ambas na Vila Clementino, a Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato no centro da cidade,  o Museu da Casa Brasileira, no Jardim Paulistano, além da Avenida Paulista.

A programação completa estádisponível no site www.jornadadopatrimonio.prefeitura.sp.gov.br

Imóveis abertos para visitação

Dia 27 (sábado)

Biblioteca Monteiro Lobato

Autor do Projeto: William Hentz Gorham. Construção: 1950   Proprietário: Prefeitura de São Paulo

A Biblioteca Infanto Juvenil Monteiro Lobato, foi criada em 1936, como Biblioteca Infantil Municipal, na gestão do Mário de Andrade quando Diretor do Departamento de Cultura e sempre esteve localizada no bairro da Vila Buarque. O prédio atual foi inaugurado em 1950 especialmente para o seu funcionamento.

Visita livre somente sábado. Horário de funcionamento: somente sábado, das 10h às 12h e das 13h às 16h. Rua General Jardim, 485 – Santa Cecília.

Fundação Ema Klabin

Construção: 1959. Autor do projeto:  Alfredo Ernesto Becker.

A Fundação Ema Klabin foi registrada em 1978, tendo como objetivo a promoção de atividades de caráter cultural, artístico e cientifico. Sediada na antiga residência de Ema Klabin, o museu-casa reúne uma vasta coleção, incluindo pintura europeia, peças arqueológicas, mobiliário de época, peças de arte sacra, obras do modernismo brasileiro, artes decorativas, entre outros. São cerca de 1600 itens espalhados pelo museu, mantendo nos espaços expositivos o espírito da decoração proposta por Terri Della Stuffa.  O projeto arquitetônico é assinado por Alfredo Ernesto Becker, não possuindo um estilo definido, como era comum nas outras residências da época, unindo elementos clássicos, como os arcos plenos nas portas e janelas externas, com elementos modernos, notadamente nos materiais de acabamento utilizados. O jardim foi idealizado por Burle Marx e conta com espécimes brasileiras e algumas plantas trazidas de fora pela própria colecionadora.

Visita guiada somente sábado às 13h, 14h, 15h e 16h. Sem necessidade de inscrição prévia. Horário de funcionamento: somente sábado, das 13h às 17h (entrada até às 16h30). Rua Portugal, 43 – Jardim Europa.

Galeria do Rock

Construção: 1963. Autor do projeto: Alfredo Mathias.

Imóvel modernista por Alfredo Mathias. Galeria do Rock como patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade de SP, tramitando na Câmara Municipal. Referência Cultural reconhecida. Tombado pelo Conpresp.

Visita livre durante o horário de funcionamento. Horário de funcionamento: somente sábado, das 10h às 18h. Av. São João, 439 – Centro.
 

Museu Afro Brasil – Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega

Construção: 1953. Autor do projeto: Oscar Niemeyer. Parque do Ibirapuera tombado pelo Conpresp, Condephaat e Iphan.

Projetado por Oscar Niemeyer quando das comemorações do quarto centenário da cidade de São Paulo, compõe o complexo arquitetônico do Parque do Ibirapuera.

Visita guiada somente no sábado, às 14h. Inscrições no local ou pelo email: eventos.educacao@museuafrobrasil.org.br. Horário de funcionamento: somente sábado das 10h às 17h. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque Ibirapuera.

Museu da Energia de São Paulo (Complexo Casarão Santos Dumont)

Construção: 1890 – 1894. Autor do projeto: Escritório Ramos de Azevedo. Proprietário: Secretaria de Estado da Cultura. Tombado pelo Conpresp e Condephaat.

No final do século XIX, a elite de São Paulo morava no bairro dos Campos Elíseos, em mansões cercadas por jardins. Em um desses palacetes, projeto do escritório de Ramos de Azevedo, de 1894, morava Henrique Santos Dumont, irmão mais velho do aviador Alberto Santos Dumont. Quando a elite paulistana deixou de morar nos Campos Elíseos, o palacete da família Dumont passou por várias mãos. Abrigou o Colégio Stafford, um internato feminino (1926 a 1951), e foi sede da Sociedade Pestalozzi (1952 a 1983). Entre 1983 e 2001, o imóvel foi ocupado, até que em 2001 passou às mãos da Secretaria de Estado da Cultura, que o cedeu à Fundação Energia e Saneamento. O palacete foi então restaurado e adaptado e desde 11 de junho de 2005  abriga o Museu da Energia de São Paulo e a sede da Fundação Energia e Saneamento.

Visita livre durante o período de funcionamento. Horário de funcionamento: somente sábado das 10h às 17h. Alameda Cleveland, 601 – Campos Elíseos.

Ponto Chic

Construção: 1905. 

Prédio centenário. Serviu de instalações para o restaurante Ponto Chic (inaugurado 1922), local onde o sanduíche Bauru foi inventado (1937) e se tornou um ícone da culinária paulista. Restaurante em funcionamento até hoje no mesmo local. Nos andares superiores, funcionou no século passado o famoso bordel da Madame Fifi.

Visita livre durante o horário de funcionamento. Horário de funcionamento: apenas sábado, das 11h às 20h. Largo Paissandu, 27, Centro.

Dia 28 (domingo)

Edifício Martinelli

Construção: 1929. Autor do projeto:  Vilmos Fillinger. Tombado pelo CONPRESP.

O primeiro arranha céu da América Latina, o Edifício Martinelli está localizado no centro de São Paulo entre as ruas São Bento, Av. São João e a Rua Libero Badaró. O Edifício foi projetado pelo seu idealizador, o italiano Giuseppe Martinelli, em 1924 e simbolizou progresso da cidade. Mais de 600 operários trabalharam nas obras. A construção foi iniciada em 1924 e a inauguração aconteceu em 1929, com 20 andares.

Visita guiada somente domingo, a cada 30 minutos, por ordem de chegada. Inscrições no local. Horário de funcionamento: somente domingo, das 09h às 17h. Av São João, 35 – Centro.

Dias 27 (sábado) e 28 (domingo)

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Literatura e Poesia.

Construção: 1935. Autor do projeto: projetado pelo Escritório Ramos de Azevedo. Tombada pelo Condephaat.

A Casa das Rosas, desde a sua reinauguração como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, no final de 2004, tem oferecido à população de São Paulo cursos, oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, lançamentos de livros, apresentações literárias e musicais, saraus, peças de teatro, exposições ligadas à literatura, etc. Transformou-se, portanto, em um museu que se notabiliza pelo trabalho de difusão e promoção da literatura de escritores muitas vezes deixados de lado pelo mercado e pela oferta de oficinas e cursos de formação para aqueles que pretendem se tornar escritores ou aprimorar sua arte. A resposta da população tem sido surpreendente. Das cerca de 8o mil pessoas que visitam a Casa das Rosas anualmente, a grande maioria é composta por frequentadores dos seus cursos e eventos literários. Sucedem-se os relatos de pessoas das mais variadas formações, idades e nível social que se iniciaram na literatura por meio dos trabalhos na Casa das Rosas. Abundam os relatos de escritores já bastante conhecidos de que a sua participação nos eventos da Casa estimulou o seu trabalho. Trata-se de um local que estimula as tendências mais claras da cultura paulistana: a mescla de erudição, oferecida nos cursos e palestras, e do espírito revolucionário, estimulado por meio do convite à apresentação de inúmeros artistas, poetas, músicos, dramaturgos, escritores em geral, que podem, neste espaço, democraticamente, expor suas experimentações.

Visita guiada sábado e domingo, às 11h. Inscrições no dia da visita, com 1 hora de antecedência, no local. Máximo de 20 pessoas por visita. Horário de funcionamento: sábado das 10h às 22h e domingo das 10h às 18h. Avenida Paulista, 37 – Bela Vista

Casa de Vidro

Construção: 1951. Autor do projeto: Lina Bo Bardi. Tombada pelo Conpresp e Condephaat.

Considerada ícone da arquitetura moderna, a Casa de Vidro foi residência do casal Lina Bo e P. M. Bardi por mais de 40 anos. Primeira obra construída da arquiteta italiana, naturalizada brasileira, a Casa de Vidro ocupa área de cerca de 7 mil m2 e abriga há 26 anos a sede do Instituto Bardi, reunindo a coleção pessoal do casal, com objetivo de de promover e divulgar este legado nas áreas de cultura, arquitetura, design e urbanismo.

Visita guiada: sábado e domingo durante o horário de funcionamento. Inscrição prévia somente para grupos acima de 30 pessoas através do e-mail institutobardi@institutobardi.com.br. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 10h às 16h.  Rua General Almerio de Moura, 200 – Morumbi

Casa do Bandeirante

Construção: entre o séc. XVII e XVIII. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombada pelo Conpresp e Condephaat.

A Casa do Bandeirante é um imóvel remanescente do final do século 18. Localizada na área periférica ao núcleo urbano primitivo junto ao Rio Pinheiros, é uma representante típica das habitações rurais paulistas construídas entre os séculos 17 e 18.

Visita guiada: sábado e domingo às 10h, 13h e 15h. Inscrições no local ou pelo email: educativomuseudacidade@gmail.com. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 09h às 17h.  Pça.Monteiro Lobato, s/n° – Butantã

Casa do Grito

Construção: 1922. Autor do projeto: Ettore Ximenes. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombada pelo Conpresp e Condephaat.

Monumento à Independência e a Casa do Grito, ambos localizados no bairro do Ipiranga, retratam o contexto histórico do país nas primeiras décadas do século 19, momento em que o país declarou-se independente de Portugal. O primeiro celebra o centenário da emancipação do Brasil que ocorreu em 1922, retratando episódios e personalidades vinculados ao processo da independência; a Casa do Grito é remanescente de técnicas construtivas do pau-a-pique, e tem sua denominação associada ao quadro de Pedro Américo, intitulado “Independência ou Morte”, no qual é retratada uma casa com características semelhantes.

Visita guiada: sábado e domingo às 10h, 13h e 15h. Inscrições no local ou pelo email: educativomuseudacidade@gmail.com. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 09h às 17h.  Praça do Monumento, s/nº – Ipiranga

Casa do Tatuapé

Construção: A primeira referência do imóvel é de 1698. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombada pelo Conpresp, Condephaat e Iphan.

Construída no século 17, a Casa do Tatuapé é o imóvel mais antigo de toda a rede da casa históricas do museu da cidade. Sua atual situação urbana impede a compreensão das relações que a Casa do Tatuapé mantinha originalmente com a paisagem; a casa foi residência de imigrantes no início do século 20 e, alguns anos mais tarde, foi de uma tecelagem, o que acabou seu entorno como uma vila.

Visita guiada: sábado e domingo às 10h, 13h e 15h. Inscrições no local ou pelo email: educativomuseudacidade@gmail.com. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 09h às 17h. Rua Guabijú, 49 – Tatuapé.

Casa Modernista

Construção: 1928 Autor do projeto: Gregori Warchavchik. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombada pelo Conpresp, Condephaat e Iphan.

A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto Gregori Warchavchik, foi projetada em 1927 e construída em 1928, e é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. O projeto original passou por uma reforma em 1935, quando Warchavchik procurou adequar a casa para família que crescia, ao mesmo tempo em que experimentava alterações na lógica da circulação e na composição dos volumes.

Visita guiada: sábado e domingo, ás 10h, 13h e 15h. Inscrições no local ou pelo email: educativomuseudacidade@gmail.com. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 09h às 17h.  Rua Santa Cruz, 325.

Casa Sertanista

Construção: meados do séc. XVII. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombada pelo Conpresp e Condephaat.

A Casa do Sertanista é uma construção de meados do século 17, com arquitetura característica das casas bandeirantes, obedecendo a um esquema fechado e rígido, tanto do ponto de vista da construção quanto no que se refere à definição arquitetônica, plástica e funcional.

Visita guiada: sábado e domingo às 10h, 13h e 15h. Inscrições no local ou pelo email: educativomuseudacidade@gmail.com. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 09h às 17h. Praça Dr. Enio Barbato, s/nº – Caxingui

Centro Cultural da Juventude – CCJ

Proprietário: Prefeitura de São Paulo

O Centro Cultural da Juventude – equipamento da Secretaria Municipal de Cultura – é um espaço vivo dedicado à programação artística e cultural e aos eventos educativos e formativos. O foco das ações é, especialmente a juventude, embora tenha um pouco de tudo para todos. O local é repleto de possibilidades para a vivência e convivência, tendo as portas e janelas abertas à fruição e participação da população.

Visita guiada: 2 visitas por dia nos dias da Jornada. Para maiores informações, (11) 3343-8999. Horário de funcionamento: sábado das 10h às 22h e domingo das 10h às 18h. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila Nova Cachoeirinha.

Centro Cultural da Penha

Construção: 1970. Proprietário: Prefeitura de São Paulo.

Este equipamento público de cultura surgiu de uma iniciativa da comunidade que sentia a falta de uma biblioteca para jovens estudantes região, representada pela entidade Ação Comunitária da Penha que recolheu cerca de cem mil assinaturas em um abaixo-assinado encaminhada ao prefeito no ano de 1967. Com este movimento, os moradores da região conseguiram a construção do prédio que viria a ser o Centro Cultural da Penha. Em 26 de outubro de 1968, foi lançada a pedra fundamental e no dia 17 de dezembro de 1970 foi inaugurado.

Visita livre durante o horário de funcionamento do Centro Cultural. Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 10h às 22h. Largo do Rosário, 20 – Penha.

Centro Cultural São Paulo

Construção: Inaugurado em 1982. Autores do projeto: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles. Proprietário: Prefeitura de São Paulo.

O projeto de Eurico Prado Lopes e Luiz Telles é considerado um dos mais significativos até hoje executados em São Paulo. A solução estrutural é complexa, utilizando concreto armado e ferro. O partido arquitetônico visou à horizontalidade, privilegiou a fluidez dos amplos espaços e incluiu diversos acessos e uma arquitetura do encontro, que atualmente oferece: Um conjunto de bibliotecas com acervo multidisciplinar de reconhecida relevância, entre elas a Sérgio Milliet, segunda maior biblioteca pública da cidade de São Paulo; expressivas coleções da cidade de São Paulo – Coleção de Arte da Cidade, Discoteca Oneyda Alvarenga, Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, Arquivo Multimeios e Coleção Memória do Centro Cultural São Paulo; programação que pode ser desfrutada gratuitamente ou a preços populares, com espetáculos de teatro, dança e música, séries voltadas à literatura e à poesia, mostras de artes visuais, atividades ligadas aos acervos, projeções de cinema e vídeo, oficinas, debates e palestras; jardins com árvores sobreviventes da construção do metrô que estabelecem um contraponto ao visual, à sonoridade e ao ritmo urbanos; e a simples e rara oportunidade de parar, estar, criar em um espaço público amplo, vivo, democrático.

Visita livre durante o horário de funcionamento do Centro Cultural. Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 10h às 18h. Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso.

Centro de Memória do Circo

Fundado em 2009.

O Centro de Memória do Circo, primeiro centro de memória do Brasil consagrado exclusivamente ao circo e suas artes, nasceu da necessidade de reconstituir, preservar e difundir a história do circo no nosso país, parte importante da nossa história, e reafirmar a vocação circense do local em que se encontra: o Largo do Paissandu, principal referência do circo brasileiro no século XX. Seu acervo inicial é proveniente de companhias e famílias circenses, com destaque para os arquivos do Circo Nerino (1913-1964) e do Circo Garcia (1928-2003).

Visita livre durante o horário de funcionamento do Centro. Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 13h às 20h. Av. São João, 473 – Galeria Olido.

Cinemateca Brasileira

Construção: final do séc. XIX. Autor da Obra: Alberto Kuhlmann.

Implantada desde 1992, no antigo matadouro municipal na Vila Mariana, obra do arquiteto Alberto Kuhlmann, foi construída em 1884.A Cinemateca Brasileira utiliza os edifícios remanescentes do “núcleo histórico” do antigo Matadouro, restaurados e adaptados às suas atuais necessidades, tais como: centro de documentação, café, áreas de apoio, sanitários e salas de cinema e de eventos. Além das antigas edificações, no terreno de 40.000 m2, situado no largo Senador Raul Cardoso foram construídas outras instalações específicas das atribuições da Cinemateca: laboratórios de restauro de filmes, depósitos, arquivos de matrizes e áreas administrativas. No restauro do Galpão 3, foram mantidas as marcas do tempo, componente importante da história do edifício. O lanternim preserva a forma original e a cobertura tem o redesenho das tesouras de aço inspirado em soluções do sec. XIX. Os arcos têm batentes calandrados em aço e são vedados com vidros acústicos. A doca foi resgatada e remanescentes dos seus trilhos foram recuperados e expostos, sob o piso de vidro. As colunas da ponte rolante lá estão, intactas. 

Visita livre no horário de funcionamento do prédio. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 09h às 22h. Largo Senador Raul Cardoso, 207  – Vila Clementino.

Diversas Casas

Casas com diversidade na tipologia arquitetônica do primeiro período de ocupação do bairro. 420, 436 – Conjunto geminado residencial  eclético, faz parte do conjunto religioso do Colégio Batista Brasileiro, com tijolos aparentes, frisos em argamassa, janelas com arcos ogivados, com venezianas externas de madeira e balcões. Construído como residência para as professoras americanas do colégio na década de 1920. 438, 446 – Casas térreas e geminadas do primeiro período de ocupação do bairro tipologia eclética simplificada construção no alinhamento. 450 – Casa de sítio com varanda anterior à 1930.

Visita livre no horário de funcionamento. Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 10h às 16h. Rua Dr. Homem de Melo, 420 até 450 – Perdizes

Edifício Conde Matarazzo – Sede da Prefeitura

Construção: 1937 a 1939. Autor: Marcello Piacentini. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombado pelo CONPRESP.

Além de ser o prédio da Prefeitura de São Paulo, o Edifício Conde Francesco Matarazzo foi sede das Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo e símbolo da importância da família. Possui arquitetura rica e obras de arte ao longo do hall de entrada e quinto andar. Outro destaque é o jardim suspenso, com cerca de 400 espécies de plantas.

Visita guiada sábado e domingo, às 10h30, 12h30, 14h30, 16h30. Sem necessidade de inscrição. Horário de funcionamento: somente nos horários das visitas. Viaduto do Chá, 15, Anhangabaú.

Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – Pacaembu

Construção: 1940. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombado pelo CONDEPHAAT.

Na década de 20, a idéia da construção de um grande estádio em São Paulo era o sonho de esportistas, figuras públicas e modernistas, como Mário de Andrade. Foi ele que sugeriu a criação de um local que pudesse receber atividades esportivas, eventos culturais e apresentações musicais. Em 1926 a CIA CITY doou o terreno de 50 mil metros quadrados ao Estado, que repassou a Prefeitura.  Em 1936, o Prefeito do município na época, Fábio da Silva Prado, aprovou a ideia e deu início às obras desse complexo pela construtora Severo e Villares.O estádio foi tombado pelo CONDEPHAAT em 1998, em virtude de seu estilo Art Déco, característico da época em que foi construído. Hoje o Pacaembu é símbolo esportivo, cultural, arquitetônico e turístico da cidade de São Paulo.

Visita livre durante o horário de funcionamento. Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 09h às 17h. Praça Charles Miller – s/nº – Pacaembu.

Fábrica de Criatividade

Construção: 2006. Autor do projeto:  Denilson Shikako, Johnny Thomas, Carlos Rossi, Marlon Alvarenga e Regis Florenço.

O Espaço Cultural Fábrica de Criatividade é o resumo de algumas histórias e de um pouco de utopia de pessoas, que ao longo de 10 anos, fizeram desse espaço, um local de resistência, fruição e engajamento artístico-poético-político. Com intuito de propiciar atividades nas linguagens das artes, recreação, lazer, inovação e criatividade. Uma construção de quatro andares, com espaços lúdicos e temáticos, concebida e projetada especialmente para ser uma referência em projeto de inclusão social, cultural e artística.

| Visita guiada durante o horário de funcionamento. Sem necessidade de inscrição. Horário de funcionamento: sábado das 09h às 22h e domingo das 10h às 20h. Rua Dr. Luís da Fonseca Galvão, 248, Parque Maria Helena – Capão Redondo.

Instituto Butantã

Construção: séc. XIX e XX. Tombado pelo Condephaat e Conpresp.

O Instituto promoverá a atividade Caminhada Histórica no Instituto Butantan, que apresenta e discute a história do Instituto Butantan a partir do espaço edificado, tomando sua arquitetura como fonte histórica capaz de elucidar o trabalho que se desenvolveu na instituição. O Instituto foi instalado, no final do século XIX, em uma antiga fazenda adquirida pelo Estado, longe do centro, para produção de soros e vacinas contra peste bubônica.

| O roteiro da ‘Caminhada Histórica no Instituto Butantan’ será realizado uma vez no sábado e uma vez no domingo, ambos às 11h (com inscrição 30 minutos antes). Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 07h às 18h. Av. Vital Brasil, 1500 – Butantã.

Jockey Club de São Paulo – Hipódromo Paulistano

Construção: 1941. Autor do projeto:  Henri Paul Pierre Sajous. Proprietário: Jockey Club de São Paulo. Tombado pelo Conpresp e Condephaat.

O Hipódromo de Cidade Jardim, propriedade do Jockey Club de São Paulo, é um verdadeiro marco da capital paulista. Trata-se de um imóvel de reconhecido peso histórico, já que foi uma das principais referências para a expansão imobiliária do lado Oeste da Cidade. Além disso, seu conceito arquitetônico também é um marco indiscutível.

Informações para visitas guiadas pelo e-mail: sebastiao@jockeysp.com.br, até o dia 25 de agosto. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 12h às 19h. Avenida Lineu de Paula Machado, 1263, Cidade Jardim.

Monumento à Independência

Construção: 1922. Autor do projeto: Ettore Ximenes. Proprietário: Prefeitura de São Paulo. Tombado pelo Conpresp, Condephaat e Iphan.

O Monumento à Independência e a Casa do Grito, ambos localizados no bairro do Ipiranga, retratam o contexto histórico do país nas primeiras décadas do século 19, momento em que o país declarou-se independente de Portugal. O primeiro celebra o centenário da emancipação do Brasil que ocorreu em 1922, retratando episódios e personalidades vinculados ao processo da independência; a Casa do Grito é remanescente de técnicas construtivas do pau-a-pique, e tem sua denominação associada ao quadro de Pedro Américo, intitulado “Independência ou Morte”, no qual é retratada uma casa com características semelhantes.

Visita guiada: sábado e domingo às 10h, 13h e 15h. Inscrições no local ou pelo email: educativomuseudacidade@gmail.com. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 09h às 17h. Praça do Monumento, s/nº – Ipiranga.

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP

Construção: 1968. Autor do projeto: Lina Bo Bardi. Tombado pelo Condephaat e Iphan.

Para a Jornada do Patrimônio 2016 haverá uma visita mediada pela equipe do MASP sobre a arquitetura e os cavaletes da Lina. Em 1968 o museu foi transferido para a atual sede na avenida Paulista, arrojado projeto de Lina Bo Bardi, que se tornou um marco na história da arquitetura do século 20. Lina trabalhou sob uma condição imposta pelo doador do terreno à prefeitura de  São Paulo: a vista para o Centro da cidade e para a Serra da Cantareira teria de ser preservada, através do vale da avenida 9 de Julho. Seu acervo é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN desde 1969, e possui atualmente cerca de 8 mil obras, dentre as quais destacam-se as pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas. Hoje, a coleção do MASP reúne mais de 8 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.

Visita monitorada: sábado e domingo às 11h e 15h. Máximo de 20 pessoas por visita mediante compra de ingresso para entrada no museu. Os participantes da Jornada pagarão meia entrada. Horário de funcionamento: o museu terá funcionamento normal das 10 às 18h, com cobrança de ingresso (R$ 25 e R$ 12). Avenida Paulista, 1578 –  Bela Vista.

Museu da Casa Brasileira

Construção: 1942 – 1945. Autor do projeto: Wladimir Alves de Souza. Proprietário: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Criado em 1970, como Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro, membro da rede de museus do Governo do Estado, vinculado à Secretaria da Cultura. Em 1972, ganhou sua sede definitiva, um Solar neoclássico construído entre 1942 e 1945, originalmente para abrigar o ex-prefeito de São Paulo (1934-1938) Fábio da Silva Prado e sua esposa Renata Crespi Prado. Remete às linhas do Palácio Imperial de Petrópolis (RJ). Sua construção integra a expansão urbana da primeira metade do século 20 em São Paulo, quando a elite da cidade deixou o centro para viver nas cercanias do rio Pinheiros. O casal morou na residência por 18 anos e a transformou em centro de grandes recepções oficiais. Após a morte de Fábio Prado, que não deixou herdeiros, Renata Crespi se mudou da casa, e, em 1968, doou o imóvel para a Fundação Padre Anchieta. Por sua vez, a Fundação cedeu o prédio em comodato à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Visita guiada: sábado e domingo, às 14h. Inscrições até 26 de agosto pelo e-mail: agendamento@mcb.org.br.  Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 10h às 18h. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano.

Museu da Imigração

Construção:1886 – 1888. Proprietário: Governo do Estado de São Paulo. Tombado pelo Conpresp e Condephaat.

O Museu da Imigração do Estado de São Paulo herda do Memorial do Imigrante toda a história de preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria de Imigrantes, e o relacionamento construído, ao longo dos anos, com as diversas comunidades representativas da cidade e do Estado. Em seu novo projeto museológico, o Museu da Imigração valoriza ainda mais o encontro das múltiplas histórias e origens e propõe ao público o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista.

Visita livre nos horários de funcionamento (aos domingos há cobrança de ingresso para entrada no Museu). Ver a programação de atividades educativas – http://museudaimigracao.org.br/  Horário de funcionamento: sábado, das 9h às 17h, e  domingo das 10h às 17h.  R. Visc. de Parnaíba, 1316 – Mooca.

OCA | Pavilhão Governador Lucas Nogueira Garcez

Construção: 1953.  Autor da obra: Oscar Niemeyer. Tombado pelo Iphan, Condephaat e Conpresp.

Reconhecida e protegida como patrimônio cultural nas esferas estadual e municipal, é parte integrante do conjunto de instalações, projetado pela equipe liderada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que foi construído no Parque Ibirapuera com a perspectiva de permanecer como um legado permanente das festividades ali organizadas por ocasião das comemorações do Quarto Centenário da Cidade de São Paulo.

Visita guiada sábado e domingo, às 10h, 13h e 15h. Inscrições no local ou pelo email: educativomuseudacidade@gmail.com. Horário de funcionamento: 09h às 17h. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque do Ibirapuera.

Palácio das Indústrias | Museu Catavento – Espaço Cultural da Ciência

Construção: 1924.  Autor da obra: Escritório Ramos de Azevedo.

O esplêndido prédio que é o Catavento foi construído durante 13 anos, entre 1911 e 1924, quando São Paulo tinha apenas cerca de 100 mil habitantes, e representou um considerável esforço da Cidade. Foi idealizado como Palácio das Indústrias, nome que na época incluía também a agricultura e a pecuária, como local de exposições, pois São Paulo já despontava como centro de produção. Tem estrutura metálica importada no seu prédio principal, que é bem visível no sótão. Utiliza tijolo aparente como principal acabamento e tem inúmeros elementos decorativos, uns ligados à produção, como touros, e outros não, como cachorros, e seteiras em vários cumes de muradas. Agregaram-se um verdadeiro claustro, e, depois, uma longa galeria, com dois anexos mantendo uma certa semelhança de estilo. Tem um excepcional porão, que encanta os que o visitam. Para grande alegria e aproveitamento da população, o Governo do Estado de São Paulo o dedicou ao Catavento, um fim nobre e apropriado. Retorna assim à sua finalidade original, exposições . A adaptação do prédio respeitou o tombamento integralmente.

Visita guiada: sábado e domingo, às 10h30. Os interessados deverão retirar senha no local com 1 hora de antecedência. Horário de funcionamento: sábado e domingo, das 09h às 16h. Pça Civica Ulisses Guimarães S/N – Museu Catavento.

Theatro Municipal de São Paulo

Construção: 1903 (inicio das obras) – 1911 (inauguração).

Projeto arquitetônico: Domiziano Rossi, Caludio Rossi e Ramos de Azevedo. Tombado pelo CONPRESP, CONDEPHAAT e IPHAN.

O Theatro Municipal de São Paulo desde sua inauguração em 1911 é um marco cultural, artístico e arquitetônico da cidade. Símbolo de uma cidade que se pretendeu moderna, hoje é apelidado de o “Palco de São Paulo” e é um dos principais cartões-postais da cidade. Exemplo singular da arquitetura eclética paulistana o Theatro Municipal guarda elementos originais de sua construção no começo do século XX: vitrais, lustres de cristal e piso de madeiras nobres brasileiras. Guarda ainda mobiliário e ornamentos desenvolvido pelo Liceu de Artes e Ofícios feitos sob encomenda para edifício. Destaca-se: os espaços de sociabilidade do prédio – Salão Nobre, Restaurante e Sala Branca; os espaços de visitação restrita – Cúpula e Salão dos Arcos; e principalmente a sala de espetáculos com capacidade para 1500 pessoas.

Visita educativa Theatro Municipal – O roteiro de visita educativa tradicional do Theatro Municipal contempla os aspectos históricos, artísticos e arquitetônicos do prédio. O educador constrói junto dos visitantes ideias a respeito do funcionamento atual da casa de espetáculos, os processos de restauro do edifício sempre embasado no contexto histórico da cidade e do patrimônio.        

Theatro Municipal: Visita dos lugares não visitáveis – A visita dos lugares não visitáveis do Theatro passará por espaços restritos ao público: a visita terá início na escadaria principal do prédio, em seguida os visitantes descerão a escadaria da fonte “Carlos Gomes” e entrarão no Theatro pelo túnel que liga o edifício ao vale do Anhangabaú, a partir daí serão convidados a percorrer os dutos de ventilação originas do prédio: os atuais salão dos arcos e cúpula a visita se encerra na porta dos fundos do edifício.

Para visita no saguão não será necessário agendamento. O saguão estará aberto no sábado das 10h às 15h. O acesso ao saguão não tem limite de visitantes, as outras atividades sim. Visita educativa Theatro Municipal – sábado às 10h, 11h, 12h, 13h, 14 e 15h. Theatro Municipal: Visita dos lugares não visitáveis: domingo, às 14h e às 14h30. Mais informações: http://theatromunicipal.org.br/. Praça Ramos de Azevedo, S/nº – República.

Vila Itororó

Construção: 1922. Idealizada e construída pelo empresário luso-brasileiro Francisco de Castro. Tombado pelo Conpresp e Condephaat.

A Vila Itororó é uma mistura de utopia e fracasso, sonho e frustração, construções e destruições. Ela é chave para entender melhor o passado de São Paulo mas também para pensar as transformações urbanas em curso. Além de conhecer a arquitetura singular da Vila Itororó e aprender sobre a luta por moradia na área, as pessoas que visitarem o canteiro aberto podem participar de um espaço público em construção, com exposições permanentes (como as pinturas “Padrões da Vila”, de Mônica Nador), além de propostas como a marcenaria aberta e a clínica pública de psicanálise, que pretendem expandir o conceito do que entendemos por cultura.

Visitas educativas ao pátio de casas da Vila Itororó. Sábado, às 14h; domingo, às 14h e 16h. Até 30 pessoas. Permanência no galpão, de onde é possível avistar a Vila Itororó da janela: livre. Senhas no local, por ordem de chegada. As senhas serão distribuídas uma hora antes do horário de início de cada visita | Sábado, 27/8 – Abertura 12h às 22h, Visita ao pátio de casas 14h, Debate 16h, Festival da Cultura Haitiana 17h às 22h | Domingo, 28/8 – Abertura 12h às 17h e Visitas ao pátio de casas 14h e 16h | Visita guiada: sábado e domingo, serão 4 visitas. Sem necessidade de inscrição. Horário de funcionamento: sábado e domingo das 10h às 18h. Rua Pedroso, 238 – Bela Vista.

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Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Cultura.

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