Novos mascotes do SP Carinhosa criados por Jaguar, ganham vida no Fab Lab

Bibi e Zé Paulinho são os novos mascotes do São Paulo Carinhosa, que nasceram do desejo da coordenadora do Programa, Ana Estela Haddad, contar com dois personagens que pudessem dialogar com crianças e adultos da cidade sobre os programas municipais voltados à primeira infância.

Criados e batizados pelo lendário cartunista Jaguar, Bibi e Zé Paulinho ganharam corpo por meio da Rede Pública de Laboratórios de Fabricação Digital em São Paulo (Fab Lab Livre SP), da Galeria Olido.

Presente ao lançamento, o secretário municipal, Simão Pedro, comentou um dos principais objetivos da Rede Pública de Laboratórios de Fabricação Digital em São. “Queremos que a população possa ter contato com essas ferramentas mais modernas do mundo da internet, conectadas com outras áreas como marcenaria e eletrônica, que possam colocar sua criatividade para materializar ideias. E colocar a tecnologia a serviço dos trabalhadores jovens e da educação”.

 

Bibi e Zé Paulinho com a primeira-dama Ana Estela Haddad e o secretário Simão Pedro. Foto: Eduardo Ogata / SP Carinhosa.

 

Graças às ferramentas do Laboratório como impressoras 3D, cortadoras a laser, software de modelagem e animação para programação em computadores, fresadoras e equipamentos de eletrônica, entre outros recursos utilizados na cultura maker (ou “faça você mesmo”), qualquer pessoa interessada em desenvolver um projeto já iniciado ou que queira aprender do zero pode criar protótipos ou participar de cursos de técnicas de fabricação digital e outros mais.

Os Fab Labs são espaços de produção colaborativa e aprendizado interdisciplinar, que têm como principal público-alvo os estudantes. Segundo Carolina Hernandez, técnica da unidade na Galeria Olido, “a ideia é que as crianças também possam se apropriar desse espaço. Que  venham participar de cursos e criar produtos, sempre com a presença dos pais. Quando quiserem fazer um robô, por exemplo, podem aprender aqui. Temos um curso gratuito no Fab Lab de Itaquera, por exemplo, em que uma criança pode criar um jogo de computador em quatro horas. Estamos com projetos de fazer cursos voltados para a educação infantil e esperamos que o público traga demandas e propostas. É importante pensar que esse é um espaço de troca e de construção de conhecimento coletivo”, diz ela.

João Cassino, coordenador de Conectividade e Convergência Digital da Secretaria de Serviços, complementa: “Os Fab Labs possuem equipamentos muito avançados. Eles podem fabricar quase qualquer coisa. A criança aprende a desenhar a ideia no computador e as máquinas imprimem, tirando a ideia do papel. A criança tem a ideia do brinquedo e a possibilidade de materializá-lo. Já temos quatro Fab Labs em funcionamento, no centro, na Penha, em Cidade Tiradentes e Itaquera. Em março teremos mais oito novas unidades distribuídas pela cidade”.

O Fab Lab Livre SP é gerenciado pelo Instituto de Tecnologia Social (ITS) Brasil, entidade selecionada pela Prefeitura para promover o desenvolvimento e o aproveitamento de tecnologias voltadas para o interesse social. “O grande diferencial é que a pessoa aprende na prática o que pode ser sua profissão, uma habilidade. Daqui vão sair arquitetos e engenheiros”, disse Douglas Alexandre de Souza, coordenador da Fab Lab Livre SP / ITS.

Além de equipamentos digitais avançados, os Laboratórios contam com professores especializados em computação, design e, em alguns casos, com pessoas com deficiência. Beatriz da Rocha é professora de lógica de programação de jogos e eletrônica. Entre seus alunos teve um autista que se fidelizou ao Fab Lab de Itaquera. Segundo ela, toda quinta-feira o aluno frequenta as aulas no Laboratório da zona leste. “A experiência foi incrível. Minha futura tese de mestrado será sobre autismo e inteligência artificial. Eu e o Lucas, técnico do Fab Lab Itaquera, fizemos uma programação especifica pra ele, de modo que nossos equipamentos pudessem interagir com esse aluno”.

Participando do curso de introdução à Lógica de Programação, no Fab Lab da Galeria Olido, Pablo Soares, de 33 anos comentou sua experiência. “Eu faço faculdade de engenharia civil e sou Prounista. Preciso aproveitar uma oportunidade ímpar como esta, que eu pretendo prolongar fazendo outros cursos que estiverem disponíveis”.

O secretário Simão Pedro arremata. “Os paulistanos são criativos. É só dar a oportunidade. Isso a gente já sabia desde a inauguração dos Telecentros, no ano 2000. Você dando oportunidade, instrumentos e abrindo espaços, a criatividade e a inventividade afloram. Iisso é muito fantástico”.

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Fonte: São Paulo Carinhosa.

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