Gosto de futebol, e a Copa do Mundo da FIFA é um dos maiores eventos esportivos porque mobiliza milhões de pessoas, movimenta recursos espantosos e desafia os atletas a mostrarem em campo todas as suas habilidades e talentos.
Com onze cidades-sede, o campeonato começou a ser disputado em 14 de junho e terminará 15 de julho. A edição de 2018 é a primeira realizada no Leste Europeu e a décima primeira realizada na Europa, depois de a Alemanha ter sediado o torneio pela última vez no continente em 2006.
Esta edição da Copa do Mundo, juntamente com a Universíada de Verão de 2013 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que também foram realizados em território russo, são os primeiros eventos esportivos de importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980.
A edição deste ano apenas começou e a Seleção Brasileira, comandada pelo Tite, fez um primeiro jogo fraco, sem provocar empolgação. O empate de 1 a 1 contra a Suíça, time aplicado, foi encarado como um alerta pelos especialistas, em concordância com a nação torcedora.
Tem muito chão pela frente e tudo pode acontecer. Os jogadores do escrete canarinho têm qualidade e competência para vencer os seus adversários, desde que encarem seriamente cada partida, e joquem com espírito de uma equipe que sabe muito bem tocar a bola.
Aqui o futebol é um esporte nato. Desde cedo os meninos o praticam nos campos de várzea espalhados pelo país, e com a profissionalização e as possibilidades de ganhos dessa indústria poderosa, somos um dos mais expressivos fornecedores de craques para todos os continentes.
A meu ver, em função da situação política e econômica que vivemos; a Copa, nessa primeira semana de competições, despertou pouco entusiasmo.
Andando por algumas ruas de Sampa é possível ver decorações em verde e amarelo, e poucos carros circulando com a bandeira do Brasil. Talvez se os resultados dos próximos jogos da Seleção Canarinho forem positivos, o clima e a torcida ganhem outras conotações.
É acompanhar para ver o que será, e “pimba” na gorduchinha, como bem dizia o nosso querido locutor Osmar Santos. Por aqui, fico. Até a próxima.
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Leno F. Silva é diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. Escreve às terças-feiras no São Paulo São.