Somos, cada um de nós, únicos nessa existência

Na primeira situação, fui alertado pelo LinkedIn que algumas pessoas estavam visualizando o meu perfil. Normalmente deixo esse tipo de informação de lado, mas como fiquei curioso, decidi olhar, e essa atitude me fez retomar o contato com um amigo que não encontro há mais de 45 anos.

Sem perder tempo liguei, falamos rapidamente sobre as nossas filhas. Ele acabou de chegar de um período de 10 dias de férias com a dele, e eu disse que a minha está por aqui, também curtindo o intervalo sem aula. Em segundos decidimos agendar um café na semana que vem para atualizarmos quase cinco décadas de nossas vidas. Talvez um café não seja suficiente, contudo é um primeiro passo para outras rodadas de conversas.

O segundo caso também foi bacana. Telefonei para uma amiga para falar de uma oportunidade de negócio e, de cara, ela disse não ter interesse por estar realizada no projeto profissional que está desenvolvendo, que une viés pedagógico e atividades de recreação para crianças.

Ouvi com atenção os argumentos dela, expliquei os aspectos que merecem destaque no negócio que estou envolvido, desejei felicidades, e que o empreendimento dela seja muito bem-sucedido.

Antes de concluir a conversa falamos das dificuldades do ano passado, e ambos consideramos que 2017 será melhor. Ela mencionou que os seus amigos estão otimistas e se movimentando para buscar alternativas de trabalho.  Eu disse que também estou nesse caminho, e ressaltei que um exercício bacana é investirmos na descoberta dos nossos talentos, e colocarmos as nossas habilidades a serviço da construção do bem comum.

Finalizei dizendo que é importante ter clareza de que somos únicos nessa existência, e que determinadas atitudes, no campo pessoal ou profissional, só podem ser praticadas por cada um de nós. Nesse contexto, devemos sempre agir; não nos furtar das responsabilidades diante das distintas situações da vida, sejam elas simples ou difíceis.

Ela me agradeceu pela contribuição e disse que repassará essa visão para o seu filho. Fiquei muito feliz porque esse pequeno gesto é uma parte da minha missão de vida para a construção de um mundo melhor para nós todos. Por aqui, fico. Até a próxima.

***

Leno F. Silva é diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. Escreve às terças-feiras no São Paulo São.

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