Um dos principais argumentos é o facto das necessidades da indústria e dos condutores terem vindo a alterar-se, e como consequência os fabricantes terão de se adaptar. “Estamos a passar por uma mudança sem precedentes na indústria automóvel, que tem vindo a transformar-se numa indústria de mobilidade”, comentou Hans-Werner Kaas, sócio maioritário da McKinsey & Company.
O estudo concluiu que nas cidades com maior densidade populacional a importância dos veículos particulares está a diminuir, e prova disso é o facto da percentagem de jovens que tiram a carta entre os 16 e os 24 anos estar a diminuir, pelo menos na Alemanha e EUA. Em 2050, a previsão é de que 1 em cada 3 carros vendidos serão veículos partilhados.
No que diz respeito aos veículos eléctricos, as previsões são incertas (entre 10 e 50%), por não haver ainda uma estrutura de estações de carregamento montada para satisfazer todas as necessidade desses veículos, mas com os limites de emissões de CO2 cada vez mais apertados é provável que as marcas continuem a investir em motorizações elétricas.
Quer queiramos quer não a condução autónoma parece estar mesmo a chegar, para ficar. A verdade é que nos últimos meses várias marcas têm caminhado a passos largos para o desenvolvimento dos sistemas de condução autónoma, como é o caso da Audi, Volvo e BMW, além da Tesla e da Google, entre outras. De facto, a indústria automóvel prepara um ataque ao prazer de condução – é caso para dizer: No meu tempo os carros tinham volante…
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Fonte: Razão Automóvel.