A história e as histórias da ‘transformadora’ Carol

Carolina de Arruda Botelho, 38 anos, conhecida como Carol Botelho pelos colegas e amigos da editora, é mais um exemplo claro de pessoas que fazem da vida a sua verdadeira escola. Formada em história pela PUC-SP, ela chegou a fazer também dois cursos profissionalizantes: um de gastronomia e um de teatro. Mas foi trabalhando que ela se descobriu profissionalmente e encontrou a sua verdadeira vocação: os eventos.

Sempre – até hoje – muito ligada ao mundo artístico, Carol começou a trabalhar cedo na produtora de som do pai, a Vice-Versa, onde esteve sempre rodeada por amigos e músicos. Depois, já na faculdade, foi estagiária da agência DDB, onde trabalhou com rádio e TV – um aprendizado que mais tarde, já como braço direito da editora, seria também muito útil na produção dos eventos da casa. Aos 20 anos, ainda muito jovem, começou a atuar na área de captação de sócios do Museu de Arte Moderna. E foi lá que ela começou a se interessar por todos os detalhes envolvidos na produção de uma exposição artística. Aos 24, foi a vez de usar o seu talento, já como produtora, no Paço das Artes. Mas foi aos 26 anos que o seu caminho começou, de forma sutil, a ser conduzido até a Trip editora.

Nesse ano, ela foi chamada por Marcello Dantas – um ícone da curadoria artística de eventos – para trabalhar ao seu lado. Com ele, ela produziu a Arte da Áfria, no CCBB-SP; aEscrita da memória, no extinto Banco Santos; a O século de um brasileiro; a Coleção Roberto Marinho, no MAM; entre outras mostras de destaque no cenário nacional. Em 2007, quando Marcello foi convidado para fazer a direção artística projeto Trip Transformadores, que na época estava em sua primeira edição, ele indicou a Carol para fazer a produção dos eventos que compunham o projeto. Após uma entrevista com a nossa diretora do departamento de projetos especiais, Ana Paula Wehba, com quem “de cara se deu muito bem” – conforme confessou a própria produtora -, Carol começou a trabalhar em parceria – e sinergia – com a editora.

E de lá para cá já se passaram nove edições do Trip Transformadores. Nove edições que contaram com a excelência e com a força de vontade de Carol. O projeto evoluiu desde então, como conta a própria protagonista deste post: “Em 2009, mudamos o formato do prêmio, e decidimos não ter mais uma competição, a idéia do projeto era dar luz aos projetos dos homenageados, e com 36 nomes nós não conseguíamos e decidimos homenagear 12 pessoas”. Nesse mesmo período, firmou-se uma parceria com a Academia de Filmes, para produzir pequenos documentários que retratam o cotidiano e os projetos dos homenageados. E a Carol sempre ali, ajudando, colocando a mão na massa. Se ela acompanhou a evolução do projeto, com certeza aqueles que estão desde o início envolvidos com o evento também acompanharam o seu desenvolvimento, como a própria Paula ressaltou: “São 9 anos de parceria intensa e neste período pudermos acompanhar o desenvolvimento da Carol, que a cada dia se torna uma profissional mais completa”. E para ser um profissional exemplar, nessa área, são muitas as competências e responsabilidades. Para a Paula, a principal delas está na persistência, em acreditar que nada é impossível, e isso, segundo ela, a Carol tem de sobra: “Ela acredita e corre atrás para fazer acontecer. Nunca ouvi dela que algo era impossível, e desta postura se constroem os projetos mais incríveis, onde o céu é o limite”.

E olha que a rotina de um produtor não é fácil. O produtor é “quase um maestro”, nas palavras da nossa homenageada de hoje. É ela quem coordena toda a pesquisa e a escolha dos protagonistas de cada ano, quem entra em contato com eles e fala sobre o projeto, sobre as filmagens, as entrevistas. “Tem que ser muito cuidadoso porque todos eles são pessoas muito especiais, precisam se sentir especiais, e alguns tem agendas complicadas”, conta. As agendas, inclusive, também são de sua responsabilidade, além de cuidar das viagens, gravações, e pensar na escolha da equipe envolvida nestas diversas funções: “A escolha da equipe é fundamental, porque precisam ser pessoas que estejam ali por paixão e não só por função. Nós nunca sabemos muito bem o que vamos encontrar, às vezes tem viagens cansativas, temos todos que ajudar em tudo o que precisar. Já fiz até operação de áudio”. É um trabalho de muita organização, feito grande parte por telefone e e-mail, mas composto também por viagens e muito cuidado no dia do evento principal – a premiação. E no âmbito áudio-visual, é válida uma observação: ela participou também de outro projeto da editora. A criação do site do Abílio Diniz, na qual ela foi a responsável por coordenar uma série de vídeos baseados nos pilares do livro escrito pelo empresário.

Fora tantas competências adquiridas ao longo destes anos trabalhando na área e conhecendo pessoas diferentes, Carol também tem uma característica própria e pessoal que facilita muito o seu trabalho diário: a sensibilidade. Ela sabe como lidar com as pessoas e, mais do que isso, ela gosta de lidar com elas. A nossa também colaboradora do projetos especiais da casa, Mari Beulke, destacou principalmente esse atributo dela: “Gosto do seu jeitinho de como ela lida com questões do dia a dia, como administra as situações, contratempos e o cuidado/zelo que ela tem com pessoas tão incríveis como os homenageados do Transformadores”.

Ela ama o que faz e por isso faz tão bem: “Já conheci tantos Tranfosrmadores, já vivi com eles suas histórias, passei por diversas situações e conheci locais que jamais sonharia em conhecer um dia. Fui para sertão de Minas, Chapada Diamantina, Brasília, Rio de Janerio, Salvador, Nova York [onde coordena um dos eventos do movimento], andei por favelas, sertões e cidades grandes, cidades pequenas”, conta encantada e agradecida. Por tamanha aptidão e paixão às histórias que vive nesse projeto, ela conta que já ficou em bons hotéis, em casas de famílias e em quartos pequenos, sem ar condicionado, no calor de Marabá e com uma única janela pouco significativa. Não importa, ela quer é estar!

“Carol é uma pessoa incrível, parceira, uma mãe apaixonada pelo filho e cozinheira de mão cheia! Sou suspeita, ela virou minha musa inspiradora!”, sintetiza Mari Beulke, em uma opinião que provavelmente é comum entre as pessoas que conhecem e convivem com ela. Ah, e sobre ser “cozinheira de mão cheia”, é importante ressaltar que a Carol mantém um blog de cozinha, que anda meio parado, mas que pretende retomar o quanto antes: é oCores e Sabores.

 Se quiser entrar em contato com a Carol para saber mais sobre as tantas vivências dessa parceira da editora, que há tantos anos colabora com o projeto do Trip Transformadores e que está sempre à disposição para usar o seu talento e suas habilidades com produção, basta mandar um e-mail para: cabotelho@gmail.com.

Fonte: Blog ‘Das Internas’, Editora Trip: http://bit.ly/1Fig9Xh

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