Prata, versão cintilante do cinza, já está presente na maioria dos automóveis que circulam pelas ruas da cidade. De certa forma, as principais vias e avenidas seguem a mesma direção, estampando a cor cinza-escura nas suas faixas de rolamento.
Pode-se considerar também que o alumínio seja uma versão brilhante do cinza, que tem no aço inox uma categoria mais nobre desse tom, presente em esquadrias, janelas e fachadas de residências e edifícios comerciais.
Quase me esqueci: cinza é a cor do uniforme da Polícia Militar, e dos camburões da ROTA. Talvez cinza seja a não cor, ou a cor escolhida para encobrir as outras sem usar o branco.
Numa cidade tão vibrante, a opção do mandatário municipal pelas nuances cinzentas apagaram um pouco da vida que pulsava em cores, contrastes e traços distintos, os quais estavam pintados nos muros como uma galeria aberta 24 horas por dia, numa mostra permanente e acessível para quem circulava por uma das mais volumosas avenidas desta metrópole. Por aqui, fico. Até a próxima.
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