Em certa época do ano, ‘existe amor em São Paulo‘ no quesito mobilidade

O ano de 2018 chegou e, rapidamente, entraremos na rotina e na relação de amor e ódio com a cidade que nos acolhe.

Com dimensões gigantes, São Paulo, que é cantada por diversos intérpretes, é uma metrópole que soma mais de 12 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE de 2016. 

As diversidades desse mega município são tamanhas e nos deparamos com elas de diferentes maneiras, em função dos trajetos que fazemos; dos bairros em que residimos e trabalhamos, e de que forma nos locomovemos. E você já deve ter lido por aí que não existe uma época melhor em São Paulo para passear, que a cidade é imensa, que ela não dorme nunca e bla-bla-bla.

Sampa é perfeita para quem utiliza helicóptero. Os que transitam de automóveis têm conforto e autonomia, mas em algumas situações, enfrentam congestionamentos. Contudo, a maioria da população faz uso do transporte público, que tem no ônibus o principal meio de locomoção, em conjunto com o Metrô e os trens metropolitanos. 

Desde a implantação do bilhete único, da construção de corredores exclusivos que proporcionam percursos mais rápido, e das conexões com o Metrô e com os trens da CPTM, as viagens se tornaram mais rápidas e mais econômicas. Entretanto, nas primeiras horas da manhã e no final do dia, a superlotação no sistema público integrado é grande.

Com a criação de ciclovias, o enquadramento do táxi como veículo de transporte público que pode usar os corredores dos ônibus, e o crescimento dos serviços de mobilidade conectados a aplicativos como Uber, Cabify e, ainda, os usuários de motocicletas, podemos considerar a existência de opções razoáveis, os quais permitem que os deslocamentos sejam decididos de acordo com a renda, escolhas e necessidades. Andar a pé também pode ser uma solução, se você não se importar com o som de buzinas, freadas e ônibus tirando fino das calçadas.

Com esse retrato conhecido, sabemos que de janeiro até o Carnaval, considerado período de férias, tirando os dias em que tivermos chuvas de verão, a nossa identidade com São Paulo no quesito mobilidade será de amor. O desafio é manter essa relação boa o tempo todo, para que no próximo natal e reveillon, aproveitemos os quinze dias finais de dezembro para renovarmos as nossas esperanças de que foi bom transitar pela cidade da garoa o ano inteiro. Por aqui, fico. Até a próxima.

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Leno F. Silva é diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. Escreve às terças-feiras no São Paulo São.

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