Livraria: um negócio cheio de emoções

Para os letrados que buscam ampliar conhecimentos, as livrarias são estabelecimentos quase que sagrados, por reunirem acervos distintos, os quais permitem se aprofundar no passado, compreender melhor o presente, imaginar o que virá, ou apenas descobrir qualquer outra emoção impressa em texto, imagens, desenhos, ilustrações; sejam elas em preto e branco ou multicoloridas.

Muito já se discutiu sobre o desaparecimento físico das casas de venda de livros. O fato é que elas existem, se adaptam, e os seus produtos se mantém vivos, necessários e se renovam porque os públicos os valorizam pelo que oferecem de nutrientes para os diferentes saberes.

Ao mesmo tempo, as livrarias cumprem uma função social importante para além do negócio, e do que elas podem oferecer de conteúdos variados para atender aos interesses dos leitores com preferências de A a Z.

A cidade de São Paulo é recheada desses espaços, desde os tradicionais, enxutos, segmentados, até as “Megastores” que se constituem como locais de convivências literárias e cada vez mais de outras naturezas.

Um contraponto a essa realidade está no filme “A livraria”, baseado no romance homônimo de Penelope Fitzgerald, drama em cartaz, que narra os desafios de uma jovem idealista, Florence Green (Emily Mortimer). No final da década de 50, Florence, recém-chegada em uma pacata cidade do litoral da Inglaterra decide abrir uma livraria. Contudo, sua iniciativa é vista com maus olhos pela conservadora comunidade local, que passa a se opor tanto a ela quanto ao seu negócio, obrigando-a lutar por seu estabelecimento.

Alguns dos percalços vividos pela personagem são presenciados até hoje, infelizmente, como sinal dos tempos. E aqueles dispostos a mergulhar nessa temática podem procurar publicações sobre o tema pois existe, farta leitura disponível nos gêneros histórico ou de ficção como o livro que serviu de inspiração para o filme, vencedor do Goya 2018. Por aqui, fico. Até a próxima.

Serviço

A livraria – Filme em cartaz
Produção: Espanha, Reino Unido, Alemanha.
Diretora e roteirista: Isabel Coixet.
Elenco: Emily Mortimer, Bill Nighy, Patricia Clarkson, Hunter Tremayne, Honor Kneafsey, James Lance, Frances Barber, Reg Wilson, Adie Allen.
Duração: 113 minutos.
Trailer aqui!

Leia também: 
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Leno F. Silva é diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. Escreve às terças-feiras no São Paulo São.

 

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