Morre a inovadora Carol Bueno, arquiteta do Triptyque que pensava construções de baixo impacto ambiental

A arquiteta teve uma trajetória de destaque, atuando na criação de projetos que marcam a paisagem de São Paulo e de outras cidades no Brasil e no mundo. Além disso, buscava enfrentar a problemática das cidades emergentes, desenvolvia métodos e ferramentas de questionamento e modificação da evolução dos espaços urbanos e da construção moderna. Sua investigação também abrangia o uso da madeira em edifícios verticais no Brasile soluções projetuais de “arquitetura tropical” – como ela gostava de chamar as soluções que seu escritório tem adotado ao abordar o clima brasileiro e as relações com a água.

Triptyque Architecture divulgou uma nota em seu instagram oficial:

Carol Bueno e os sócios Greg Bousquet, Gui Sibaud e Olivier Raffaelli. Foto: Triptyque / Divulgação.“A Triptyque Architecture manifesta profundo pesar pelo falecimento de Carol Bueno, 46 anos, sócia fundadora da Triptyque, depois de um ano de corajosa batalha por sua saúde. A arquitetura perde hoje uma profissional brilhante, engajada na transformação por cidades mais abertas e inclusivas e pelo respeito ao meio ambiente. Nós, seus sócios, Greg Bousquet, Gui Sibaud e Olivier Raffaelli e toda a equipe Triptyque no Brasil e na França, somos hoje tristeza e saudade. À família e aos inúmeros amigos, o nosso amor e carinho. Velório e enterro restritos à família.”

Sucesso

Chez Oscar: Prédio sem muros e grades cria calçada viva na Rua Oscar Freire, região dos Jardins em São Paulo. Foto: Raul Juste Lores / Veja SP.

Com atuação no Brasil e na França, o escritório Triptyque tem como sócios Grégory Bousquet, Guillaume Sibaud e Olivier Raffaelli, que foram parceiros de Carol Bueno. Vencedora de diversos prêmios, a marca assina projetos residenciais e comerciais.

RedBull Station na zona central de São Paulo. Foto: Pedro Kok / Triptyque.Com quase 120 profissionais (94 em São Paulo, na sede da rua Major Sertório, no Centro), o coletivo franco-brasileiro cresceu e se internacionalizou. Fazia propostas para incorporadores privados, mas também para o poder público. Foi dos primeiros a fazer fachadas verdes e a ter projetos de prédios em madeira. Com quase 120 profissionais (94 em São Paulo, na sede da rua Major Sertório, no Centro), o coletivo franco-brasileiro cresceu e se internacionalizou.  

Fachada de edifício residencial na Rua Fidalga, zona oeste de São Paulo. Foto: Fran Parente.

Destacam-se, em São Paulo, os edifícios para Idea!Zarvos (Fidalga, Pop XYZ e Onze22); o prédio que hospeda o projeto Chez Oscar, na Oscar Freire; a Red Bull Station, na praça da Bandeira; e a Cidade Matarazzo.

Ps. Nossos sentimentos aos amigos, sócios e parentes.

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Da Redação com informações Arch Daily.

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